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Sinal Verde

A sustentabilidade está em pauta não apenas entre os ambientalistas, mas também é assunto de debate entre arquitetos, designers e pensadores da moda.

A sustentabilidade está em pauta não apenas entre os ambientalistas, mas também é assunto de debate entre arquitetos, designers e pensadores da moda. Seguindo essa trilha, a Osklen desfila no São Paulo Fashion Week a coleção ASAP (As Sustainable As Possible), a mais sustentável que a marca já criou. A iniciativa não fica restrita ao SPFW: enquanto as peças desfiladas poderão ser encontradas nas lojas em edição limitada, a coleção comercial será a mais eco-friendly da história da marca, já que 40% de toda a produção foi desenvolvida em e-fabrics, onde os tecidos são feitos com matérias-primas e mão de obra sustentáveis. Stella McCartney também tem a sustentabilidade e os direitos animais como parte importante da mentalidade da sua marca, muito antes de virarem pauta na indústria da moda. A preocupação da estilista vem de berço – sua mãe, Linda McCartney foi uma ativista em prol dos direitos animais. Stella nunca usou couro, pele, pelo ou penas naturais em nenhuma de suas coleções. Enquanto a moda faz uma referência à urgência em adotar medidas nesse sentido, na arquitetura – a eco cenografia tornou-se parte da preocupação das empresas que trabalham com evento. Ao contrário do que muitos pensam, a eco cenografia não é um estilo, mas uma forma de produzir cenários de maneira mais sustentável, comprometendo-se com políticas de preservação dos recursos naturais e com a diminuição dos impactos gerados pela utilização dos materiais. O conceito visa buscar formas de minimizar os custos e a geração de resíduos durante e após a produção. Na hora de confeccionar elementos cenográficos, prefira uma matéria-prima que se desfaça com mais rapidez na natureza. Características biodegradáveis são ideais para projetos que não permitem o reaproveitamento dos elementos. Em determinadas situações, opte por peças moduladas, além de serem grandes aliadas na composição de cenas diferentes, muitas vezes não precisam de substituição durante sua vida útil. Assim, quanto mais vezes puder usar o mesmo produto em seus projetos, menor a geração de resíduos. Cenários lúdicos podem demandar o uso de água, mas se ela não for para consumo humano, conte com alternativas de reaproveitamento. Nesse caso, vale usar a água da chuva adquirida em coletores e cisternas. Dispense as flores e as folhagens de corte que teriam o lixo como destino ao final do evento. Invista nas plantas vivas e com raiz que podem ser reaproveitas ou até mesmo replantadas. “Uma boa opção é usar a orquídea com a raiz. Ela pode ser colocada num vaso de vidrou, ou pendurada em um jardim suspenso com toda a raiz à mostra como parte da decoração.”, explica Fábio Puppi A cenografia sustentável não precisa demonstrar seus princípios de forma visual, seus benefícios serão garantidos de forma indireta, auxiliando na manutenção e preservação do meio ambiente e seus recursos. Viver em equilíbrio com o planeta é um desejo comum, portanto, deve ser uma prática incentivada nas empresas comprometidas com uma relação mais harmônica entre o homem e seu espaço, seja ele real ou cenográfico.  

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